Simone Spoladore sobre Patrícia: “Ela é de tudo um pouco: densa, romântica e cômica”

Interpretar um personagem multifacetado, que facilmente transita entre o romance, o drama e a comédia, tudo em um único papel, não é uma tarefa para iniciantes. Ao criar a promotora Patrícia Salgado, em Pecado Mortal, o autor Carlos Lombardi sabia que teria um grande desafio pela frente: encontrar uma atriz que estivesse à altura de sua criação. Para alegria do público e também do autor, o papel foi entregue à talentosa atriz Simone Spoladore.

A atriz carrega na bagagem um currículo invejável e coleciona elogios da crítica pelas interpretações nos filmes Lavoura Arcaica, Sobre a Neblina e Elvis & Madona, e também no teatro. Na peça Depois da Queda, Simone brilhantemente incorporou ninguém mais, ninguém menos, que Marilyn Monroe, com quem conquistou o prêmio APTR de Melhor Atriz Coadjuvante, além de uma indicação ao Shell de melhor atriz.

Ao avaliar sua personagem em Pecado Mortal, Simone diz que, por ser uma promotora de Justiça, a Patrícia é uma mulher séria, durona, mas que não deixa de lado o jeito doce junto aos filhos e marido, com quem faz a linha romântica. Além disso, a atriz conta que o autor também reservou coisas engraçadas para ela, como as bebedeiras em festas, por exemplo.

— A Patrícia é de tudo um pouco: ela é densa, é romântica e também cômica, de vez em quando. É isso eu acho gostoso nesse personagem. O Lombardi escreve de um jeito que sempre surpreende a gente. Patrícia teve o momento dramático, que beirou o trágico, quando descobriu a verdade sobre o Carlão. Depois que ele levou um tiro e se esqueceu dela, os dois têm vivido uma espécie de comédia romântica.

Simone contou ao R7 que experimentou o lado cômico quando viveu Verônica em Bela, a Feia, e depois Violeta, em Balacobaco. Segundo a atriz, tudo melhorou em sua vida quando descobriu que também podia fazer comédia.

— Já faz um tempinho que eu comecei a experimentar a comédia. Começou com a Bela, a Feia, que foi muito legal, e depois a Violeta, em Balacobaco. Estou amando poder transitar entre todos esses gêneros, gosto de fazer o drama, mas ao descobrir que também posso fazer comédia, ficou tudo melhor em minha vida.

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Anjo lamenta fim do seu relacionamento com Laura

Anjo (Daniel Del Sarto) não se conforma com o fato de Laura (Carla Cabral) ter colocado um ponto final no relacionamento. Ele se lamenta com o amigo Jurandir (Fabio Villa Verde), dizendo que ama Laura e que está sofrendo com a distância.

Jurandir tenta consolá-lo, e afirma que ele não deve perder as esperanças de retomar o romance com a stripper.

A cena está prevista para ir ao ar na próxima sexta-feira, dia 06 de dezembro, às 22h15.

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“Pra ser ator, é preciso ser Narciso”, revela Luiz Guilherme ao falar de críticas

O ator Luiz Guilherme, intérprete do bicheiro Michelle Vêneto, vem recebendo grandes elogios da crítica especializada devido à impecável atuação em Pecado Mortal. O “rei do Rio de Janeiro”, como é apelidado na novela, vive o dilema entre o amor do filho e o poder proporcionado pela contravenção do jogo do bicho. Também disputado por duas mulheres, Michelle se divide entre a razão e a emoção, ora entregue às chantagens de uma, ora entregue ao amor de outra.

Dentro deste contexto, o ator tem a possibilidade de viver um personagem que permite expressar diversas facetas, como na emocionante cena do reencontro entre pai e filho, 15 anos após o desaparecimento do rapaz, ou ainda em cenas de ação típicas de um bicheiro que tem o Rio de Janeiro curvado aos seus pés. Há ainda cenas de amor, como se fossem feitas por adolescentes apaixonados ou ainda cenas de desafeto, características de um homem que não suporta viver ao lado da mulher mau-caráter com quem se casou.

Mesmo vivendo o auge de sua carreira, Luiz Guilherme conta que não encara Michelle Vêneto como o grande papel de sua vida. Para o ator, todos os papéis que lhe foram entregues até hoje foram feitos com paixão e considerados por ele grandes interpretações.

— Eu vejo o Michelle como mais um papel da minha carreira, muito bom e prazeroso de fazer. Eu tive a graça, a honra, de realizar esse personagem, mas não é o único grande papel da minha carreira. Todos os outros papéis que já interpretei foram igualmente importantes e nós atores temos que sempre nos apaixonarmos pelos nossos personagens. Acredito que esse é o único jeito do ator fazer bem o seu trabalho.

Luiz Guilherme revela que é um homem narcisista e por isso encara as críticas com muito prazer. De acordo com ele, quando o ator recebe os elogios, ele os transfere para seu personagem e o papel fica ainda melhor.

— Pra você ser ator, você tem que ser Narciso, não tem jeito. O que um ator mais quer na vida? Um palco, uma luz em cima e uma plateia para assistir. Para isso você tem que ser Narciso. Mas eu acredito que o grande desafio de um ator, além de realizar o seu papel, é dominar esse narcisismo e deixar que a personagem transpareça mais do que o ator, deixar que Michelle seja maior que o Guilherme.

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“É difícil fazer uma mulher que se impõe em um ambiente masculino” diz Del Vecchio

Denise Del Vecchio tem uma carreira de dar inveja em qualquer ator iniciante. Iniciou na televisão em 1974, como a René de Ídolo de Pano e depois disso a carreira deslanchou até se tornar uma das queridinhas do Brasil. A estudante de história trancou a faculdade para ingressar no curso de teatro e se tornou uma das fundadoras do “Teatro Núcleo Independente” que recebeu diversos espetáculos e lhe renderam dois Prêmios Moliére de melhor atriz (1981 e 1985). Em 2006, estreou na tela da Record como a Alzira de Bicho do Mato e atualmente é uma das atrizes mais disputadas da emissora.

Seja nos palcos ou nos estúdios, a veterana demonstra ser calma e muito delicada. Talvez por isso tenha sido um desafio encarar a chefe da corregedoria da polícia de Pecado Mortal. A dura e inflexível Das Dores tem que cortar um dobrado na hora de colocar o descamisado Picasso na parede e enfrentar os durões da trama.

- Isso foi o que mais me fascinou no convite do Carlos Lombardi, porque como eu tenho esse perfil mais doce, mais feminino, ter que fazer uma mulher que se impõe em um ambiente absolutamente masculino, como chefe daqueles homens terríveis, truculentos é uma dificuldade muito grande e é esse exercício que eu faço todos os dias, descobrir em mim onde tem essa postura de mando, de poder, de chefe, de chefia. E eu também faço meu trabalho de atriz, eu faço minha lição de casa, observo muito. Na época em que a novela se passa, isso não existia. Nós mulheres, porque eu também sou dessa geração, ainda estávamos lutando por um espaço que foi sendo conquistado. Hoje, a mulher está na presidência da república, então eu posso observar essas mulheres. A presidente do Brasil, da Argentina, a primeira ministra da Alemanha, todas essas grandes mulheres políticas e delegadas, firmes para ver o comportamento delas e colocar na Das Dores.

Mas Denise recebeu um presentão ao aceitar esse papel. É que além de se envolver no núcleo sério da novela, ela tem seus momentos de leveza quando contracena com Iran Malfitano e Claudio Heinrich, nos capítulos que mostram a relação de tia e sobrinhos com um toque de humor.

- Isso também é muito gostoso porque quando fala de família ela se derrete toda e abre o coração pra esse outro lado. Ela é uma mulher muito sozinha , então a vinda dos sobrinhos pra casa dela é uma companhia que ela não esperava, também não esperava que eles fossem tão malandros (risos).

A parte da comédia fica por conta de Pedro e Paulo Noronha que vieram de Minas Gerais para morar com a tia. Mas o que ela não sabia é que eles não estavam a fim de trabalhar e sim de ganhar dinheiro fácil como golpistas e encarnando os piores gângsteres da cidade.

- Pelo o que eu estou vendo, eles estão cada vez piores. Para a Das Dores, seria muito bom se eles pagassem pelos crimes deles e depois se recuperassem e passassem a viver uma vida honesta com ela. Acho que esse é o final ideal que ela sonha, mas duvido que aconteça.


Pecado Mortal, de segunda à sexta, 22h30 na Rede Record.

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“Dramaturgia é conflito”, conta Gustavo Machado sobre Danilo e Dorotéia

Com a morte do bicheiro Omar, o poder da família Ashcar fica dividido entre Dorotéia, personagem de Paloma Duarte e Danilo, interpretado pelo ator Gustavo Machado. Embora os irmãos tenham uma boa relação em Pecado Mortal, ter em mãos o comando de vários pontos do jogo do bicho do Rio de Janeiro pode gerar um grande conflito na família. O atrito pode ser ainda maior com a chegada da cocaína, que no final da década de 70 começou a substituir o comando dos morros da capital fluminense.

De acordo com Gustavo Machado, a morte do tio de Danilo é o presente que seu personagem estava esperando e se depender do ator, seria muito interessante se Danilo e Dorotéia chegassem a um acordo amigável pela disputada do poder.

— Há muito tempo o Danilo está esperando pela morte do tio para ele sair de uma vez do caminho dele. Eu, Gustavo, adoraria que Danilo e Dorotéia virassem sócios e se tornassem opostos complementares. Mas dramaturgia é conflito, sem ele não fica interessante, afinal relações pacíficas não resultam em filmes. Por isso eu tenho a intuição que essa sociedade não irá acontecer e por tudo o que os personagens já demonstraram, acho que o caminho é mesmo o conflito.

O ator também disse acreditar que a entrada da cocaína nos morros cariocas, tema que começa a ser abordado já nos próximos capítulos da trama, será outro fator que irá gerar diferenças entre Danilo e Dorotéia.

— O Danilo não sabe bem sobre o assunto da cocaína, mas a ideia de ganhar dinheiro rápido irá chamar muito a sua atenção. Já Dorotéia, como boa negociante que é, sabe que a droga, a médio e longo prazo, é maléfica aos negócios. Para ela é melhor um dinheiro que entra devagar, mas que seja constante, como o jogo do bicho, do que o risco da venda de drogas. Acho que esse será um grande ponto de intriga entre eles.

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Raymundo de Souza entra em “Pecado Mortal”

 

O ator Raymundo de Souza mal acabou de gravar “Os Milagres de Jesus” e já iniciou novo trabalho na Record. A partir de hoje ele será visto como um bicheiro de Xerém em “Pecado Mortal”. Raymundo ficará cerca de 30 capítulos na trama de Carlos Lombardi, com quem já trabalhou em emissoras como a TV Cultura. Perfume, nome do personagem será rival de Michelle (Luiz Guilherme).

‘É muito bacana trabalhar com o Lombardi. Ele é um autor moderno, e o texto é fácil de entender. Acaba sendo prazeroso’, destaca. O ator falou também de seu papel bíblico, um apóstolo, na série que estreia ano que vem, destacando que a Record ajuda o elenco na pré-produção. ‘São personagens, mas são personagens reais que existiram na História e, por isso, eu gosto de fazer esse tipo de produção. É muito gostoso’, afirma Raymundo que foi visto em outra produção bíblica da emissora, “Rei Davi” (2012).
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João Vitti: “Sou um ator bíblico”

Presente na gravação do especial “Coral de Rua”, o ator João Vitti disse que se sente um ator bíblico. É que ele estará em um dos episódios de “Milagres de Jesus”, que a Record exibe a partir de janeiro.

Ele será o protagonista de ‘A cura do servo do centurião’. Flávia Monteiro vai interpretar a sua esposa no episódio. João Vitti está desde 2011 na emissora e já atuou em “Sansão & Dalila” e “Rei Davi”. Ele afirmou que aguarda ainda outros projetos para 2014, mas não descarta ser escalado para “Moisés”, prevista para 2015.

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