segunda-feira, 11 de março de 2013

Com muito poder nas mãos, Leonardo Vieira apresenta o Faraó Apopi


Para o Faraó Apopi, a máxima "por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher" é mais do que perfeita. O homem mais poderoso do Egito na época da minissérie José do Egito conta com o apoio e o amor da divina Tany, interpretada por Bianca Rinaldi.
Quem se declara para a atriz é Leonardo Vieira, que dividiu a tela com ela durante dois anos em Caminhos do Coração e Os Mutantes: Caminhos do Coração. Nos bastidores da minissérie, o ator contou sobre a relação do elenco fora das telas.
— Para aguentar a rotina longa e pesada do trabalho, só com muita cumplicidade. Entre os colegas de elenco o entrosamento é total. Eu e a Bianca, por exemplo, somos amigos fora daqui. Trabalhamos juntos durante dois anos e nos tornamos muito amigos. Tem que rolar parceria, tem que ter colaboração mútua sempre.
Com a orientação de Alexandre Avancini, o texto de Vivian de Oliveira e a troca com Bianca Rinaldi, Leo criou Apopi, um faraó bem-sucedido, feliz com o povo e sortudo por encontrar José no meio do seu caminho.
— Eu nunca imaginei que pudesse viver um faraó. É interessante, porque eu não tenho relação com nenhum tipo de poder. E, de repente, você se torna o cara mais poderoso do planeta na época. O cara é Deus na Terra. É uma relação íntima com o poder e isso eu não conheço. Nenhum de nós. É uma ideia que vou colher no meu imaginário. É uma coisa mesmo de se sentir Deus, de se sentir o tal. E é muito complicado, mas vai na fantasia.
Como Leo adiantou, Tany é parte importante desse poder. É a rainha que guia os caminhos do faraó e diz o que ele deve fazer.
— O Apopi na minissérie é muito influenciado pela Tany. Ele ama muito essa mulher, existe um amor profundo entre os dois, então ele se leva muito pelos conselhos dela. Ele está em um momento bom com o povo, mas o Egito vai passar por sete anos de seca. Quem interpreta esse sonho do Faraó e descobre isso é José.
Na conversa, o ator revelou que já nutria um fascínio pelo Egito na época do colégio, mas que para recriar o gestual do Faraó Apopi precisou da ajuda dos historiadores e da equipe de arte da produção.
— A produção de arte me ajuda muito com gestos, comportamentos. Em alguns momentos, na sala do trono, o Faraó faz decretos e usa os dois objetos nas mãos cruzando os braços. Isso tudo eu aprendi com os estudos. Ele tem muita cena no trono, sentado, quieto. Eu acabo não me mexendo muito, porque o Faraó vive como se estivesse em uma redoma de cristal. Isso ajuda e atrapalha. A gente se sente meio engessado, mas, ao mesmo tempo, instiga a fazer um trabalho concentrado no interior e não no exterior.
Nina Ramos, do R7, no Rio

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