Ricky Tavares não vê a hora de apresentar seu José na próxima minissérie da Record

Personagem bíblico é o primeiro protagonista da carreira do jovem ator

Acompanhar uma gravação de José do Egito ao lado de Ricky Tavares é sinônimo de diversão. O jovem ator, que vive seu primeiro protagonista, tem o sorriso fácil, papo bom, profissionalismo e muita vontade de fazer acontecer.

Pode estar sol, chuva, ter de passar por maquiagem pesada ou precisar decorar um calhamaço de texto, Ricky não desanima. Ele está adorando mergulhar no universo do personagem bíblico e garante que as pessoas, assim como ele, vão se apaixonar por José.
Quando o diretor solta o “gravando”, a concentração toma conta e Ricky deixa o set mudo. É visível o amadurecimento do rapaz, que fez o viciado Wellington em Vidas em Jogo, também com a direção de Alexandre Avancini.

— O personagem é maravilhoso, totalmente diferente do que eu fiz em Vidas em Jogo. É outra história, outra linguagem, outro modo de atuar. A gente aprende a atuar de novo. Fora que é meu primeiro papel principal na vida. O que nós estamos fazendo é cinema. É uma oportunidade única que a Record está dando para nós, atores, para crescermos cada vez mais.

Ricky vive o protagonista da fase jovem, enquanto Ângelo Paes Leme assume a missão quando ele já é adulto. Segundo o ator, ele e Ângelo trocaram algumas figurinhas para fazer a passagem do bastão de forma mais orgânica.

— A gente ficou junto durante um tempinho para pegar o gesto do outro e ficar uma coisa mais verídica. Além disso, ele pediu para o Avancini para que ele acompanhasse algumas imagens desta primeira fase para poder dar a continuidade certinha.

Tanto Ricky quanto Ângelo participaram dos dois workshops que a produção marcou com o elenco: o do núcleo hebreu e o do núcleo egípcio. Fora isso, Ricky mergulhou em livros para tentar entender como seu José era na realidade.

— Eu li o livro do Thomas Mann, José e seus Irmãos, li a passagem na Bíblia... Toda fonte de pesquisa que eu pude estudar, eu estudei. Eu até cheguei a ir a igrejas com alguns amigos que frequentam, e eles me contaram a história de José por completo. E o Fernando Sampaio, que interpreta o Naftali, comprou uma Bíblia para cada irmão com o livro de Gênesis marcado.

Durante a entrevista, Ricky se mostrou encantado pela trama. Apesar de ser a mais antiga retratada pela Record em uma minissérie, o ator acredita que os assuntos discutidos são extremamente atuais.

— A briga entre os irmãos, sem compaixão nenhuma... Vai focar muito em relação familiar. Vai mostrar que irmão está ali do lado, sempre. José, por exemplo, não vira as costas para os irmãos mesmo depois que eles o vendem para um mercador. Ele tinha todos os motivos para ter raiva deles, mas não teve. É lindo demais.

Esse carinho pela família é um dos pontos semelhantes que Ricky diz ter com José.

— Eu não gosto de fazer as coisas sozinho. Eu preciso sempre estar com amigos ou família por perto. E ele também tem isso. Ele quer ter os irmãos como amigos. Ele se sente um pouco excluído. A única amizade que ele tem mesmo é com a Diná, que quem faz é a Marcela Barrozo na fase jovem. Ela é irmã por parte de pai dele.

José do Egito é escrita por Vivian de Oliveira e estreia próxima quarta na Record.

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Com informações do R7