terça-feira, 29 de janeiro de 2013

José do Egito: uma tonelada de comida de cena

Cena da minissérie com comida em destaque

As gravações da minissérie José do Egito consumiram até agora mais de uma tonelada de alimentos de cena, um recorde na Record. Boa parte desses alimentos é de verdade; outra parte é cenográfica, produzida com resina.
 
Diretor de arte da superprodução, Alexandre Farias explica o porquê da "fartura":
"Nesta minissérie, a gente tem duas cidades cenográficas dos hebreus [Siquém e Hebron], uma cidade egípcia [Avaris] e o acampamento de Jacó. Nesses quatro universos temos muitas barracas que vendem alimentos. Os mercados de rua vendiam todo tipo de tempero, grãos, legumes e verduras, porque os hebreus cultivavam os alimentos em suas hortas e faziam escambos na rua. Na cidade egípcia, a gente tem ainda mais alimentos e de qualidade superior, além de carne e peixe".

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Alimentos em cenário egípcio

Outra justificativa: há muitas festas, casamento e banquetes em toda a minissérie.
Logo no primeiro capítulo, há a festa da colheira em Siquém. "A gente produziu comidas típicas da época, assamos costela de boi. Os atores comeram de verdade em cena", lembra Farias.
Alimentos manuseados e consumidos por atores são todos verdadeiros. Cestas de frutas também. Em alguns casos, até animais abatidos são verdadeiros.

"Na feira de Siquém a gente usou uma cabeça de boi de verdade numa barraca. Alexandre Avancini [diretor-geral da minissérie] queria uma coisa real. Então o sangue pinga da cabeça, forma uma poça no chão", detalha o diretor de arte.

Os alimentos verdadeiros usados em cena recebem um acabamento caprichado, com mais cor e brilho do que o alimento costuma ter numa preparação comum.

"Se eu tenho uma cena com um faisão ou um peru, eu asso o animal 100%, com temperos, porque os atores vão comer em cena. E a gente finaliza com plumas, como a imagem da maçã na boca do porco", conta Farias.

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Condimentos em feira de Siquém, uma das cidades da história

Serão muitas as cenas em que aparecerão frangos, lebres, carneiros e bois, assados com cabeças e patas, como era o costume na época da história bíblica. Tudo de verdade.

Alimentos cenográficos, de resina, são usados quando a quantidade e o volume de gravações é muito grande, como nos mercados e feiras de rua.

Alexandre Farias explica: se ele precisa de 20 caixas de cebola, produz 18 caixas com cebolas de resina. Por cima das cebolas falsas, coloca cebolas verdadeiras. Essas serão manuseadas por atores e figurantes.

Não perca a estreia de José do Egito, amanhã às 9h45 da noite.

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