Cena da minissérie com comida em destaque |
As gravações da minissérie José do Egito consumiram até agora mais de uma tonelada de alimentos de cena, um recorde na Record. Boa parte desses alimentos é de verdade; outra parte é cenográfica, produzida com resina.
Diretor de arte da superprodução, Alexandre Farias explica o porquê da "fartura":
"Nesta minissérie, a gente tem duas cidades cenográficas dos hebreus [Siquém e Hebron], uma cidade egípcia [Avaris] e o acampamento de Jacó. Nesses quatro universos temos muitas barracas que vendem alimentos. Os mercados de rua vendiam todo tipo de tempero, grãos, legumes e verduras, porque os hebreus cultivavam os alimentos em suas hortas e faziam escambos na rua. Na cidade egípcia, a gente tem ainda mais alimentos e de qualidade superior, além de carne e peixe".
Alimentos em cenário egípcio |
Outra justificativa: há muitas festas, casamento e banquetes em toda a minissérie.
Logo no primeiro capítulo, há a festa da colheira em Siquém. "A gente produziu comidas típicas da época, assamos costela de boi. Os atores comeram de verdade em cena", lembra Farias.
Alimentos manuseados e consumidos por atores são todos verdadeiros. Cestas de frutas também. Em alguns casos, até animais abatidos são verdadeiros.
"Na feira de Siquém a gente usou uma cabeça de boi de verdade numa barraca. Alexandre Avancini [diretor-geral da minissérie] queria uma coisa real. Então o sangue pinga da cabeça, forma uma poça no chão", detalha o diretor de arte.
Os alimentos verdadeiros usados em cena recebem um acabamento caprichado, com mais cor e brilho do que o alimento costuma ter numa preparação comum.
"Se eu tenho uma cena com um faisão ou um peru, eu asso o animal 100%, com temperos, porque os atores vão comer em cena. E a gente finaliza com plumas, como a imagem da maçã na boca do porco", conta Farias.
Condimentos em feira de Siquém, uma das cidades da história |
Serão muitas as cenas em que aparecerão frangos, lebres, carneiros e bois, assados com cabeças e patas, como era o costume na época da história bíblica. Tudo de verdade.
Alimentos cenográficos, de resina, são usados quando a quantidade e o volume de gravações é muito grande, como nos mercados e feiras de rua.
Alexandre Farias explica: se ele precisa de 20 caixas de cebola, produz 18 caixas com cebolas de resina. Por cima das cebolas falsas, coloca cebolas verdadeiras. Essas serão manuseadas por atores e figurantes.
Não perca a estreia de José do Egito, amanhã às 9h45 da noite.
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